Os dois turistas-informadores vigiavam as escadas da praia enquanto na zona as viúvas predizem o futuro, apanhando algum Sol. No restaurante os boémios burgueses comem a sobremesa. As nuvens vêm de Sul anunciando chuva e as ondas quebram direitas enrolando a areia.
Um incauto desconhecido, piza o território de apertada segurança de informação tentando apanhar um pouco de Sol na sua forma indígena.
Os dois turistas-informadores anotam todos os movimentos do intruso naquele mundo apenas para mulheres grávidas. Os seus nervos levam-nos a ter de intervir a qualquer momento. Um sinal é emitido pelo comunicador para uma central onde entram todas as informações do referido serviço. Toda a estrutura estatal baseia-se na enorme rede de turistas-informadores.
Toda a nação se baseia economicamente na subsistência da informação e em viúvas reformadas. Apenas a função pública preenchida com gnomos-bruxos e mulheres emancipadas, manipula os homens que ainda lutam pela sobrevivência.
Qualquer ato de consumo aleatório é condenado pelos serviços de saúde e policiais. Os robôs contêm a informação sobre todos os fugitivos implícitos, é uma questão de tempo a sua eliminação para a conceção da futura existência humana.
Os turistas-informadores contribuem assim para a global informação dos robôs para o futuro de novas gerações amorfas, primitivistas e animais.
Serão todos inocentes, sem fisionomia de caracter. Beberão apenas água e comerão carne de porco, não terão qualquer vício e a humanidade no local retro-perdido, escassa sofrendo de obesidade, sobreviverá.